O Inimigo Mora ao Lado

Quando o Mestre pensa nos inimigos que irá criar para os PJs, costuma pensar em um NPC com características chamativas, uma organização com uma hierarquia complexa, ou mesmo em objetivos bem definidos. Aliado a isto tudo, podemos pensar em fazer do inimigo alguém próximo ao PJ ou aos PJs. Digamos que o objetivo do inimigo do grupo de PJs seja matar o rei, pois o monarca ordenou que incendiassem o vilarejo onde morava a família deste inimigo. Temos um vilão interessante, com metas

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Bater ou Correr... Morrer é uma escolha ?

Perder um personagem, perder algo que tu criaste, desenvolveu uma história em cima dele, escolheu cada ponto para que ele ficasse como você o imaginou e de repente perdê-lo no desenrolar da história. É, isso não é nada animador, principalmente quando se está jogando com ele há muitas sessões e então o que fazer ? Algumas coisas desse gênero são abordadas nessa matéria aqui, mas o que eu quero realmente tocar hoje são todos os acontecimentos que levaram a essa morte com mais profundidade....

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Sistemas: Savage Worlds

Savage Worlds é um sistema que abrange uma gama de possibilidades para os jogadores e o mestre pois o processo de geração de base de personagens é um sistema baseado nas competências e características de cada um, sem classe e progressões de níveis pré-determinadas. Nesse aspecto se assemelha a “Mutantes e Malfeitores” sistema de domínio d20. Só que claro, mais voltada para a parte de Super Heróis e comics. Mas esse é um dos únicos conceitos semelhantes, ao resto se difere. O melhor do sistema é que ele também é reproduzível em qualquer cenário e isso incluí medievais, renascentistas, modernos, futuristas e atuais....

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Livro dos Monstros - Você realmente precisa disso ?

Monstros: Ah sim eles são esplendorosamentes terríveis. Alguns tem escamas, caudas, asas, 3, 4, 100 olhos, habilidades sobrenaturais, psíquicas, controle de elementos e as mais variadas formas distintas que podemos imaginar. Ah sim podemos imaginar, mas realmente precisamos de uma apêndice de monstros com características totalmente definidas com Nível de Desafio estipulado e tudo mais ? Você talvez deva estar pensando que sim, mas....

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"Se um grifo não consegue se destacar no jogo, um gato não vai conseguir"

-jogador de um personagem cavaleiros dos céus, sobre o comentário do Mestre de que o gato da maga não estava tendo muito destaque nos jogos


Por Zell
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quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Resenha: Três Mosqueteiros

Vi o novo filme Os Três Mosqueteiros na estréia, e aqui estou para dizer as impressões que ficaram da nova versão da obra clássica, assinada por Paul W. S. Anderson.

Lembrando que tudo que se segue são opiniões pessoais, e não refletem a opinião dos demais membros do blog, e são passíveis de discordância. Além disso, optei por uma resenha mais geral, não me focando em detalhes para não dar spoilers.


Enredo chamativo

Primeiramente, o filme é interessante por ter um enredo e cenas (tanto as de ação, muito boas, quanto as demais, sendo os diálogos do filme bem construídos) que prendem a atenção do espectador.

Parece óbvio, mas é incrível a quantidade de filmes que vejo onde o início te prende, mas se passa o restante do filme esperando o final. O durante também é algo importante, e Os Três Mosqueteiros possuam um enredo não totalmente linear (embora também não seja em nada surpreendente).


Evocativo

Outro ponto forte do filme é ser evocativo, interessante, no gênero a que pertence: aventura.

O longa possui a medida certa daqueles elementos que acho necessário para um filme de aventura: uma estória razoável, boas cenas de ação, e personagens interessantes. Mesmo que Duque de Buckinghan, personagem de Orlando Bloom, tenha me decepcionado por aparecer pouco, mostrou-se interessante para o filme como um todo.

Ainda que menos chamativo em suas cenas e efeitos que o peso-pesado do gênero aventura, Piratas do Caribe, Os Três Mosqueteiros consegue ter uma história interessantes e cenas bem feitas (principalmente para quem joga RPG, destacando-se à infiltração acrobata da Milady, bem estilo ladino, a “embarcação” (para não dar spoilers) do filme, e o combate dos mosqueteiros contra os guardas do Cardeal).


Personagens medianos

Pode parecer contraditório eu ter afirmado acima que o filme possui personagens interessantes, e agora defini-los como medianos, mas é isso mesmo!

Os personagens do filme são interessantes para a estória e desenvolvimento deste, mas me deixaram com uma nítida sensação de “falta algo”. Se para personagens secundários seus respectivos papéis servem (um rei imaturo que se deixa manipular, uma ladina sedutora desleal, etc.), para os protagonistas o razoável não é o bastante.

Os mosqueteiros e D’Artagnan não são ruins, mas parecem muito previsíveis e muito estereotipados.

Os três mosqueteiros do título (clássico da obra de Dumas, ainda que na Índia seus nomes sejam tão desconhecidos que valham uma pergunta de 20 milhões de rubias) são caricatos e superficiais em suas características. Athos (Matthew Macfadyen) é o ladino, ágil, furtivo, ponto.

Porthos (Ray Stevenson) é o grandalhão forte que prefere chutar a porta e entrar de frente; acabou. Aquele que poderia ter um background mais desenvolvido, Aramis (Luke Evans), tendo sido padre mas abandonado a batina, limita-se a relatar isso aos próximos, e a rezar por aqueles que mata, nada mais.

O que se salva é D’Artagnan, jovem imaturo que se mete em encrenca, mas tem habilidade e coragem para sair delas. Porém, isto está longe de ser uma novidade.

Conclusão

Ainda que os efeitos 3D em nada chamem a atenção, sendo dispensáveis, Os Três Mosqueteiros é um bom filme de aventura que vale à ida ao cinema e mostra-se como uma boa nova adaptação do clássico de Alexandre Dumas.

Porém, dificilmente se tornará um clássico ou será recorde de bilheteria, destinado mais provavelmente a reprises na Sessão da Tarde.