O Inimigo Mora ao Lado

Quando o Mestre pensa nos inimigos que irá criar para os PJs, costuma pensar em um NPC com características chamativas, uma organização com uma hierarquia complexa, ou mesmo em objetivos bem definidos. Aliado a isto tudo, podemos pensar em fazer do inimigo alguém próximo ao PJ ou aos PJs. Digamos que o objetivo do inimigo do grupo de PJs seja matar o rei, pois o monarca ordenou que incendiassem o vilarejo onde morava a família deste inimigo. Temos um vilão interessante, com metas

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Bater ou Correr... Morrer é uma escolha ?

Perder um personagem, perder algo que tu criaste, desenvolveu uma história em cima dele, escolheu cada ponto para que ele ficasse como você o imaginou e de repente perdê-lo no desenrolar da história. É, isso não é nada animador, principalmente quando se está jogando com ele há muitas sessões e então o que fazer ? Algumas coisas desse gênero são abordadas nessa matéria aqui, mas o que eu quero realmente tocar hoje são todos os acontecimentos que levaram a essa morte com mais profundidade....

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Sistemas: Savage Worlds

Savage Worlds é um sistema que abrange uma gama de possibilidades para os jogadores e o mestre pois o processo de geração de base de personagens é um sistema baseado nas competências e características de cada um, sem classe e progressões de níveis pré-determinadas. Nesse aspecto se assemelha a “Mutantes e Malfeitores” sistema de domínio d20. Só que claro, mais voltada para a parte de Super Heróis e comics. Mas esse é um dos únicos conceitos semelhantes, ao resto se difere. O melhor do sistema é que ele também é reproduzível em qualquer cenário e isso incluí medievais, renascentistas, modernos, futuristas e atuais....

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Livro dos Monstros - Você realmente precisa disso ?

Monstros: Ah sim eles são esplendorosamentes terríveis. Alguns tem escamas, caudas, asas, 3, 4, 100 olhos, habilidades sobrenaturais, psíquicas, controle de elementos e as mais variadas formas distintas que podemos imaginar. Ah sim podemos imaginar, mas realmente precisamos de uma apêndice de monstros com características totalmente definidas com Nível de Desafio estipulado e tudo mais ? Você talvez deva estar pensando que sim, mas....

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"Se um grifo não consegue se destacar no jogo, um gato não vai conseguir"

-jogador de um personagem cavaleiros dos céus, sobre o comentário do Mestre de que o gato da maga não estava tendo muito destaque nos jogos


Por Zell

sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Testamento e Herança

Mais do que pretexto pra filmes de terror, onde alguém recebe uma mansão de herança e tem que passar uma noite no local para recebê-la em definitivo, o uso de testamentos e heranças pode ser uma boa fonte de histórias.
Nessa matéria veremos algumas idéias de como usar estes elementos para desenvolver aventuras com seus jogadores.



O uso de testamento pode ser utilizado até mesmo para reunir os Personagens dos Jogadores (PJs) no início da campanha, já que este encontro quase sempre apresenta dificuldades. Ao invés de reunir os personagens na taverna, o Mestre poderia utilizar o também comum elemento de terem sido todos contratados pelo mesmo indivíduo, e assim se juntando, embora de forma diferente do tradicional, precisando investigar detalhes apresentados em um testamento de um nobre local de forma não muito clara.
Outra possibilidade seria os PJs serem beneficiários do testamento, recebendo pequenos tesouros mas devendo cumprir alguma tarefa para ter o direito de recebe-los (lembra das casas mal assombradas dos filmes de terror, citado no início da matéria?). Eles poderiam ser parentes distantes – o que explicaria estarem no mesmo testamento – ou ainda terem sido citados devido a funções de destaque na cidade (“meu colar de jóias ficará com o sacerdote local que dedica sua vida ao nosso deus, enquanto um punhal de prata...”).

Continuando com a imensa gama de possibilidades, as dificuldades para os PJs poderiam ser maiores justamente em testamentos que estipulam benefícios não nominais. Então se o “sacerdote local” seria um beneficíário, pois quando o autor do testamento o escreveu o vilarejo possuia apenas um clérigo, mas agora há pelo menos três? E se um PJ for um desses clérigos? Um conjunto de aventuras poderia girar em torno de encontrar provas de que o testamento queria se referir a alguém específico, ou ainda visando provar que o PJ faz mais por merecer.

Os jeitos possíveis de utilizar testamentos e herança são muitos, mas os jogadores poderiam ter seus personagens envolvidos do outro lado da história. Talvez haja uma intimação para dar as posses e residência do tio de um dos PJs para o nobre local, pois morreu sei deixar herdeiros e o nobre clamou o direito da herança vacante. O nobre veria bens de sua família, ainda que não diretamente seu, serem tomados desta maneira?

Por fim, outro enfoque possível seria heranças sem bens de valor, como relíquias de família (tanto uma espada que há gerações está na família –como a empunhada por Shivara Sharpblade do cenário Tormenta – quanto itens simples como um colar, retratos dos antepassados, etc.), ou ainda uma menção pública destacando indivíduos valorosos, como os PJs, após terem salvo um vilarejo de ataque de ogres, serem citados, anos mais tarde, na praça pública como “herói valorosos que muito fizeram por pessoas de bem”, conforme exigia o testamento do prefeito local.

Como já dito, há diversas maneiras de se utilizar testamentos e heranças em nossas mesas, e relatei apenas algumas idéias que surgiram.

Outra sugestão?



Que comece o jog.. blog!

Primeira postagem no nosso Escudo do Mestre!

Primeiramente, somos Matheus Jack e Gabriel Luke, e com muito orgulho estamos iniciando esse blog. Sabemos da profusão de blogs de RPG nos últimos anos, e não temos a pretensão de ser melhor do que outros, apenas expor aqui considerações, experiências e sugestões para outros mestres e, principalmente, levantar debates sobre variados temas ligados ao RPG.



Alguns pontos e diferenciais do Escudo do Mestre:

  • 3 matérias semanais, com conteúdo útil a todos os Mestres dos mais variados sistemas, estilos e cenários. Mais matérias pode nos levar a postar por postar ou a compromisso que podemos não dar conta (e apesar de o blog ser um hobbie, gostamos de cumprir com o que propomos). Acreditamos que este é um bom número para manter o blog em constante atividade, embora aumentar o número de matérias não esteja fora de cogitação.
  • Deixar o conteúdo aqui apresentado suficientemente genérico, para que qualquer um possa adaptar para seu sistema preferido.Portanto pouco colocaremos acerca de regras (embora quando o fizermos, provavelmente utilizaremos o D&D 3.5 se tratando de fantasia medieval, ou o Storytelling se tratando de temas contemporâneos).
  • Promover o debate. Nenhuma matéria visará impôr algo, portanto qualquer comentário, crítica e sugestão é muito bem-vindo!.

Então obrigado desde já a todos os frequentadores do Escudo do Mestre e sintam-se a vontade para opinar, comentar, sugerir matérias, criticar e elogiar!


Atenciosamente, Escudo do Mestre