O Inimigo Mora ao Lado

Quando o Mestre pensa nos inimigos que irá criar para os PJs, costuma pensar em um NPC com características chamativas, uma organização com uma hierarquia complexa, ou mesmo em objetivos bem definidos. Aliado a isto tudo, podemos pensar em fazer do inimigo alguém próximo ao PJ ou aos PJs. Digamos que o objetivo do inimigo do grupo de PJs seja matar o rei, pois o monarca ordenou que incendiassem o vilarejo onde morava a família deste inimigo. Temos um vilão interessante, com metas

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Bater ou Correr... Morrer é uma escolha ?

Perder um personagem, perder algo que tu criaste, desenvolveu uma história em cima dele, escolheu cada ponto para que ele ficasse como você o imaginou e de repente perdê-lo no desenrolar da história. É, isso não é nada animador, principalmente quando se está jogando com ele há muitas sessões e então o que fazer ? Algumas coisas desse gênero são abordadas nessa matéria aqui, mas o que eu quero realmente tocar hoje são todos os acontecimentos que levaram a essa morte com mais profundidade....

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Sistemas: Savage Worlds

Savage Worlds é um sistema que abrange uma gama de possibilidades para os jogadores e o mestre pois o processo de geração de base de personagens é um sistema baseado nas competências e características de cada um, sem classe e progressões de níveis pré-determinadas. Nesse aspecto se assemelha a “Mutantes e Malfeitores” sistema de domínio d20. Só que claro, mais voltada para a parte de Super Heróis e comics. Mas esse é um dos únicos conceitos semelhantes, ao resto se difere. O melhor do sistema é que ele também é reproduzível em qualquer cenário e isso incluí medievais, renascentistas, modernos, futuristas e atuais....

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Livro dos Monstros - Você realmente precisa disso ?

Monstros: Ah sim eles são esplendorosamentes terríveis. Alguns tem escamas, caudas, asas, 3, 4, 100 olhos, habilidades sobrenaturais, psíquicas, controle de elementos e as mais variadas formas distintas que podemos imaginar. Ah sim podemos imaginar, mas realmente precisamos de uma apêndice de monstros com características totalmente definidas com Nível de Desafio estipulado e tudo mais ? Você talvez deva estar pensando que sim, mas....

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"Se um grifo não consegue se destacar no jogo, um gato não vai conseguir"

-jogador de um personagem cavaleiros dos céus, sobre o comentário do Mestre de que o gato da maga não estava tendo muito destaque nos jogos


Por Zell
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sábado, 29 de setembro de 2012

Destacando habilidades que os PJs tenham



Voltando à ativa, e que os deuses do RPG tirem um crítico no ataque contra as criaturas inferiores do trabalho, estudo e rotina!



Se nenhum dos PJs tem habilidade cartográficas, tudo bem fazer com que aquele que for melhor em um teste de Sabedoria/Inteligência/Percepção leia melhor os mapas e se localize melhor. Mas se um dos jogadores investiu em uma perícia ou habilidade de Cartografia, seria injusto com ele se os demais (ainda que dependendo de bons resultados) fossem capazes de ler mapas e se localizar tão bem quanto ele.




Inteligência do Personagem VS do Jogador

A discussão sobre diferenciação da inteligência dos PJs e dos Jogadores que o controlam é antiga. Mas o que venho a acrescentar aqui é o meio de ajudar a diferenciar PJs com inteligência alta (ou que tenham habilidades específicas), mesmo que pertença a um jogador que não tenha grandes ideias em jogo.

Digamos que um jogador esperto e criativo possui um personagem combativo que se dedicou a vida para aprimorar as artes de combate, inclusive aproveitando-se do seu porte físico, em detrimento de seu raciocínio lento e previsível. Pouco valerá a ficha possuir valores baixos pra atributos mentais, se o jogador é quem sempre tem as ideias do grupo, bola planos e estratégias, e resolve enigmas. Porém se há outro personagem construído para ser “o cérebro do grupo”, mesmo que controlado por um jogador que careça de ideias, este pode ter ideias em on, mesmo que quem as sugeriu em off tenha sido o jogador do guerreiro.
 
Em suma, a resposta do enigma foi descoberta por João, que joga com o guerreiro de pensamento lerdo. Em off o Mestre elogia João pela descoberta, mas sugere que quem descubra o enigma, em on, seja o personagem sagaz e esperto do Pedro, que inclusive tem mais atributos mentais e, veja só, até tinha colocado em seu background ser um ávido apreciador de enigmas e charadas




Claro que este tipo de resolução pode causar desagrado a jogadores que não gostem de que suas ideias sejam creditadas a outros. Particularmente acho isso um pouco de egoísmo, mas o melhor, como sempre, é conversar com o grupo. Já usei o método, sem prévio aviso, em grupos, e todos concordaram, embora alguns jogadores que não cheguei a usar, sei que não gostariam.






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Matheus Jack

Mestre de RPG, cosplayer, historiador, apaixonado por filmes.

Considera-se um quase-nerd, embora o citado, e mais o blog, deixe em dúvida o quão "quase" é.













domingo, 3 de junho de 2012

Mapa de Arton Detalhado



Estando eu me dedicando a produção de materiais pras minhas campanhas, terminei recentemente o mapa do Arton, do cenário Tormenta.

Fiz esse mapa baseado no oficial lançando com o Inimigo do Mundo, inclusive usando a mesma escala. As localidades e detalhes geográficos retirei da antiga série O Reinado (o antigo, em 3 livretos).

Tudo isso veio do fascínio que tenho por mapas (principalmente mundi), e pela necessidade em uma das campanhas que mestro de ter um mapa assim tão detalhado, visto que os oficiais do cenário são apenas políticos (com divisões dos reinos) ou puramente geográficos, mas nível macro, ou seja, sem detalhes de cidades, pequenos rios e florestas, etc.

O resultado é que, para um trabalho amador, penso eu, ficou bastante agradável. Por isso vim postar aqui para que outros jogadores que usem o cenário Tormenta possam também ter esse mapa caso vejam necessidade.

Por fim algumas considerações:

  • Quase todos os detalhes são retirados d’O Reinado ou de mapas oficiais do cenário. Ainda assim, há conflitos entre diferentes versões (como rios que aparecem no mapa de um reino, mas não no do reino vizinho). Tentei diferir o menos possível. E apesar de se basear em materiais já publicados esparsamente pelos autores, este é um trabalho não-oficial, amador, feito pra uma campanha e compartilhado no caso de uma possível utilidade a outros.

  • O pouco que alterei do oficial são a inclusão de algumas florestas em reinos que possuem uma vastidão de nada, e rios nas fronteiras de Namalkah, Yuden e Bielefeld, que não possuem qualquer divisão geográfica que delimite onde termina um reino e comece outro.

  • Desconsiderei a maioria das ruínas, incluindo apenas detalhes geográficos (florestas, montanhas, rios, etc.) e cidades.

  • Como peguei o mapa publicado no IdM como base, o tamanho é diminuto, o que dificultou a inclusão de alguns detalhes. Pensei em refazer com maior tamanho, mas como já estava adiantado no processo de edição, me dei ao luxo de ter preguiça e prosseguir assim...

  • Por fim, tomei a liberdade de criar estradas a partir do zero, considerando possíveis rotas comerciais que teriam como pontos de parada cidades importantes pro comércio (normalmente capitais). Para não criar muita coisa não-oficial nomeei apenas 2 das principais rotas e uma outra estrada secundária, considerando um pouco do histórico do cenário.

  • Não inclui Áreas de Tormenta, visto que são mais mutáveis.



Tamanho original:
http://www.4shared.com/photo/OFNUOFiK/Mapa_Reinado_Matheus_Jack.html




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Matheus Jack

Mestre de RPG, cosplayer, historiador, apaixonado por filmes.

Considera-se um quase-nerd, embora o citado, e mais o blog, deixe em dúvida o quão "quase" é.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Review Game of Thrones





Simplesmente um mundo medieval fantástico. Da obra de ficção de George Martin, Game of  Thrones é um dos livros da série "A Song of Ice and Fire". Uma brilhante ideia que lhe está lhe rendendendo um seriado pela HBO que vem arrematando grandes públicos pelo sua brutalidade, verossimilhança e conteúdos impróprios para menores de 18 anos. Até então grande parte da imaginação de um jogador de RPG em mundos medievais está sendo correspondida logo que grandes desafios se prostram a frente dos personagens dessa série.
A série traz um clima tenebroso e um tanto quanto enigmático pois a cada capítulo lido ou a episódio visto - deixando as comparações de lado - traz junto um ar de traição, um gás de querer saber porque está acontecendo daquele jeito e até qual ponto cada um pode chegar para alcançar seus desejos, a trama se torna complexa e tudo se enlinha de uma forma brilhante. Vou deixar as críticas para os que gostam delas, o que pretendo é estimular todos a provarem da série e não se espantem com o primeiro episódio e sim degustem a série com apreço.

A adaptação para as telas realmente captou a alma do que se era pretendido com os livros, preencher um vazio de mercado que há muito tempo carecia de atenção. Tanto aqueles que passaram a juventude consumindo cultura nerd ou lendo aventuras infanto-juvenis, quanto os curiosos que desejam experimentar o gênero, terão motivos de sobra para passar as noites de domingo ligados na série. E depois dormirem felizes. 

A história começa nos Sete Reinos de Westeros em um clima medieval de uma europa sem religião monoteísta. E bem longe disso, os Sete Reinos tem seus próprios valores, cultura e uma fé a deuses relacionados a fontes da natureza galgados em valores da fé das sete faces(pai,mãe,guerreiro,virgem, ferreiro ,senhora e estranho).  Em Westeros as estações podem durar por anos bem como o inverno, ou por décadas bem como os verões. O inverno está chegando em Winterfell...





Um Abraço, Luke!


quarta-feira, 13 de abril de 2011

Usando elementos externos para incrementar o jogo

Somos intrigados e instigados pelas artes místicas. Somos atrelados a um mundo repleto de lendas, histórias e conspirações. Religiões e dogmas é o que não faltam a nossa volta. Mas as vezes simplesmente maltratam cultos e cismas que estão há muito antes de muita coisa existir.

Bem com tudo isso o intuito é mesmo acrescentar ao nosso jogo. Se às vezes puxarmos coisas históricas, algo que todo mundo conhece ou ao menos já ouviu falar e utilizar isso dentro do RPG, aprofundamos o assunto e instigando os jogadores a querer descobrir mais. Nossa! Pode ser usado elementos externos, fatos históricos ou até noticiários da TV para inteirar o jogo e deixá-lo com um aspecto mais real! Já que a busca da verossimilhança é tão incessante, elementos como esses podem deixar o jogo ainda mais interessante e divertido.

Às vezes quando lemos uma notícia num jornal ou quando vemos um noticiário na TV ou mesmo quando comparamos um fato que ocorreu dentro do jogo com alguma coisa do mundo real nos traz uma sensação de que as coisas fazem mais sentido. O que eu quero dizer é que ler um folhetim de jornal todo envelhecido com borra de café simulando um pergaminho pode trazer para mesa um entusiasmo muito maior do que apenas dizer que o personagem encontrou um papiro enrolado dentro de um porta-mapas. Naquele mesmo papel com borra podem ter letras desenhadas num formato mais rabiscado numa língua que não a portuguesa. Quiçá um latim para talvez simular um idioma magocrata ? Tudo isso somente para exemplificar que às vezes trazer coisas para mesa além da ficha, dos dados e da voz do narrador pode ser bem divertido quando bem explorado.

Outro elemento muito instigador é trazer para mesa um enigma ou um mistério tipo aqueles de quem matou a Condessa de Baltazar. Ou mesmo um enigma que pode ser dado ao final de uma sessão para deixar os jogadores ficarem martelando aquilo pela semana toda até uma próxima sessão. Ah sim eles irão pensar nem que seja por uma vez, mas será suficiente para traze-los ainda mais para dentro de seu jogo.

Criar um relato de campanha também é um ótimo jeito para deixar o jogo registrado e mostrar cada vez mais como os personagens estão evoluindo e deixando com um aspecto como o de uma história de bardo. Contando feitos e batalhas dos aventureiros e por tudo que já passaram. Beneficiar e incentivar essa prática dentro do grupo é sempre boa também para inteirá-los ao máximo do jogo. Por fim, quando mais imagens você fornecer aos jogadores mais ambientados eles poderão estar e assim trazer uma narrativa mais contínua sem ter que perguntar por diversas vezes "Bem vocês entenderam o que realmente está acontecendo e onde vocês estão ?"


Bem era isso ai galera, gostaria saber de vocês o que usam para prender a atenção de seus jogadores ao jogo. E dos jogadores no que eles facilitam e trazem para incrementar seus personagens numa campanha.



Um baita abraço, Luke.