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"Se um grifo não consegue se destacar no jogo, um gato não vai conseguir"

-jogador de um personagem cavaleiros dos céus, sobre o comentário do Mestre de que o gato da maga não estava tendo muito destaque nos jogos


Por Zell

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Resenha: Três Mosqueteiros

Vi o novo filme Os Três Mosqueteiros na estréia, e aqui estou para dizer as impressões que ficaram da nova versão da obra clássica, assinada por Paul W. S. Anderson.

Lembrando que tudo que se segue são opiniões pessoais, e não refletem a opinião dos demais membros do blog, e são passíveis de discordância. Além disso, optei por uma resenha mais geral, não me focando em detalhes para não dar spoilers.


Enredo chamativo

Primeiramente, o filme é interessante por ter um enredo e cenas (tanto as de ação, muito boas, quanto as demais, sendo os diálogos do filme bem construídos) que prendem a atenção do espectador.

Parece óbvio, mas é incrível a quantidade de filmes que vejo onde o início te prende, mas se passa o restante do filme esperando o final. O durante também é algo importante, e Os Três Mosqueteiros possuam um enredo não totalmente linear (embora também não seja em nada surpreendente).


Evocativo

Outro ponto forte do filme é ser evocativo, interessante, no gênero a que pertence: aventura.

O longa possui a medida certa daqueles elementos que acho necessário para um filme de aventura: uma estória razoável, boas cenas de ação, e personagens interessantes. Mesmo que Duque de Buckinghan, personagem de Orlando Bloom, tenha me decepcionado por aparecer pouco, mostrou-se interessante para o filme como um todo.

Ainda que menos chamativo em suas cenas e efeitos que o peso-pesado do gênero aventura, Piratas do Caribe, Os Três Mosqueteiros consegue ter uma história interessantes e cenas bem feitas (principalmente para quem joga RPG, destacando-se à infiltração acrobata da Milady, bem estilo ladino, a “embarcação” (para não dar spoilers) do filme, e o combate dos mosqueteiros contra os guardas do Cardeal).


Personagens medianos

Pode parecer contraditório eu ter afirmado acima que o filme possui personagens interessantes, e agora defini-los como medianos, mas é isso mesmo!

Os personagens do filme são interessantes para a estória e desenvolvimento deste, mas me deixaram com uma nítida sensação de “falta algo”. Se para personagens secundários seus respectivos papéis servem (um rei imaturo que se deixa manipular, uma ladina sedutora desleal, etc.), para os protagonistas o razoável não é o bastante.

Os mosqueteiros e D’Artagnan não são ruins, mas parecem muito previsíveis e muito estereotipados.

Os três mosqueteiros do título (clássico da obra de Dumas, ainda que na Índia seus nomes sejam tão desconhecidos que valham uma pergunta de 20 milhões de rubias) são caricatos e superficiais em suas características. Athos (Matthew Macfadyen) é o ladino, ágil, furtivo, ponto.

Porthos (Ray Stevenson) é o grandalhão forte que prefere chutar a porta e entrar de frente; acabou. Aquele que poderia ter um background mais desenvolvido, Aramis (Luke Evans), tendo sido padre mas abandonado a batina, limita-se a relatar isso aos próximos, e a rezar por aqueles que mata, nada mais.

O que se salva é D’Artagnan, jovem imaturo que se mete em encrenca, mas tem habilidade e coragem para sair delas. Porém, isto está longe de ser uma novidade.

Conclusão

Ainda que os efeitos 3D em nada chamem a atenção, sendo dispensáveis, Os Três Mosqueteiros é um bom filme de aventura que vale à ida ao cinema e mostra-se como uma boa nova adaptação do clássico de Alexandre Dumas.

Porém, dificilmente se tornará um clássico ou será recorde de bilheteria, destinado mais provavelmente a reprises na Sessão da Tarde.



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