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"Se um grifo não consegue se destacar no jogo, um gato não vai conseguir"

-jogador de um personagem cavaleiros dos céus, sobre o comentário do Mestre de que o gato da maga não estava tendo muito destaque nos jogos


Por Zell

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

O prazer de jogar com personagens malignos

Ha! vamos destruir a vila e pilhar tudo que há nela! Muahahahhaha

Bem é muito fácil jogar com personagens assim, sem preocupações em ter que salvar um vilarejo, capturar os bandidos, salvar a princesa do reinado. Enquanto isso personagens bons tendem sempre em querer ajudar e por mais mercenários que sejam iriam ajudar alguém que corresse perigo de vida. Já essa disposição tão grande pode não acontecer com um grupo de personagens malignos. Além de tudo há uma vasta gama de grupos, mercenários e paladinos querendo a cabeça a prêmio de coisas malignas e mosntros. Então não será tão fácil como pode pensar um jogador e exigirá muito do mestre saber lidar com um grupo assim, sem muitos compromissos com a vida. Então nesses casos os preludios são mais do que fundamentais para os jogadores e o mestre, pois será ele que muitas vezes ditará o rumo da campanha e todo o introsamento que o grupo irá ter. Sou mal por que nasci assim não basta!


Um grupo maligno

Quando tratamos de um grupo bondoso é muito fácil conciliar seus objetivos e fazê-los andar juntos, porém quando o mestre decide narrar uma aventura/campanha na qual os personagens são malignos a situação fica muito mais delicada já que cada um tem seu próprio propósito vida e consequências diferentes por se tornarem seres malignos e ainda são mais independentes e é por isso que é mais incomum ver um grupo maligno andando por ai. Mas o mais coerente a faze-los andar juntos é o fato de um pessoa ter contratado-os para o mesmo serviço seja ele liquidar com um grupo de aventureiros que está sendo um pé no saco para ele ou ainda explorar uma covil desconhecido. Ainda assim algo que possa-los unir de forma mais natural são inimigos em comum, um mesmo mestre que possa ter treinado-os ou ainda até os personagens moravam na mesma aldeia e um grupo dizimou sua aldeia e então anos depois se reencontram aqueles velhos amigos de infância afim de vingar a morte de seus entes queridos - porém hoje já estão com uma alma mais pérfida e resignada do que antes.

As aventuras

Trazer para mesa aventuras que envolvam PJ's nesse estilo é sempre um desafio maior e é pelo simples fato dos personagens não terem que se preocuparam com tanta coisa é que o jogo se torna mais imprevísivel. Mas o que tem que ficar em mente é que PJ's assim ainda podem salvar uma vila mesmo que seja em troca de mantimentos, armas ou noites especiais.


O entrosamento maligno


Ser mal não necessariamente é matar
Até que ponto ser tão mal vai ajudar para o condicionamento do grupo. As vezes temos que cooperar e transformar o dia com grupo mais prazeroso. Só por que sou mal quer dizer que não vou falar com ninguém ficar no meu canto e se chegar perto cravo um punhal nas tuas costas ? Acho que não né?! Jogar com alguém maligno só exigira do jogador um pouco de cautela e  também sempre é bom que quando vão optar por criarem personagens malignos seja criado um preludio em conjunto para que o fato de serem maus não afetarem a relação entre eles. Outra coisa é mesmo sendo mal, um personagem ainda tem todas suas obrigações como comer, se sustentar, se divertir e é nisso que a maldade pode interferir... no modo em que como cada coisa será executada. E então haverá essa necessidade de conviver com outras pessoas e mesmo o mais pérfido vilão terá necessidades a serem alcançadas.



Desde planejar a pilhar e desde matar a ajudar... ser mal não quer dizer agir contra todas as regras e ordens da sociedade, mas sim o seu vicio falar mais alto que sua virtude... é simplesmente divertido jogar com antagonistas em vez de estar do lado do bem.

Quem tiver visões diferentes ou experiências de jogo, comente pois será muito bem vindo!

Um abraço, Luke!




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Gabriel Mueller - Joga RPG há 7 anos e é fã de Storyteller e cenários apocalipticos. Seu mundo gira em torno de Reinos de Ferro e Mundo das Trevas. Acha o RPG simplesmente fantástico! Estudante de Ciências da Computação na UFRGS e Técnico em Eletrônica. Faz teatro e escreve nas horas vagas.

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