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"Se um grifo não consegue se destacar no jogo, um gato não vai conseguir"

-jogador de um personagem cavaleiros dos céus, sobre o comentário do Mestre de que o gato da maga não estava tendo muito destaque nos jogos


Por Zell

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Invenções não inventadas

"Mestre eu quero inventar a baioneta por que ela não existe ainda, e acho que seria muito útil para enfrentar inimigos corpo a corpo. Eu fico totalmente sem defesa quando os inimigos conseguem chegar perto de mim e acabo me lascando geral!"

Como enfrentar inimigos corpo-a-corpo eficientemente com uma pistola ?
As perguntas movem o mundo e as invenções e apesar do relato ter sido apenas um exemplo de situação que possa acontecer, os argumentos estão bem embasados ? Sempre tem aquela mesma história: Como fazer com que meu personagem invente algo que nunca existiu para ele ? Para o jogador uma baioneta pode ser algo simples de se pensar para resolver essa situação de inimigos próximos demais, mas será que para o personagem que não tem nenhum tipo de experiência em criar armas, consertar uma pistola ou até mesmo amolar uma espada pode ser simples pensar em acoplar uma espada curta ou uma adaga na ponta da pistola... Quais serão as consequências disso ? A pistola pode perder a referência pois pode ficar mais pesada, pode quebrar mais facilmente, pode se molhar com o sangue... Várias outras implicações surgem e chegamos a um ponto que simplesmente inventar não é um passo nada simples.

As perguntas movem o personagem.
Bem se chegamos ao ponto do personagem querer usar algo que ele não tem ou não há para vender em feiras e ferreiros deve-se pensar em quais motivações poderia ter o personagem para chegar a querer usar algo do gênero. O passo seguinte é ver as disponibilidades do mundo e as informações que percorrem as bocas de bardos. Uma invenção geralmente é movida também por artifícios de combate. Sendo que alguns dos avanços mais significativos da história se deram em períodos de guerra onde a busca por novas armas era vital para ganhá-la. Se avaliarmos o mundo atual, hoje também outras guerras movem a busca de conhecimento, só que costumam ser intituladas de disputas de mercado consumidor. Mas não vou entrar nesse mérito, acredito que já entenderam o que queria dizer. 
Após verificarmos(o mestre) se tal invenção existe nesse mundo, se é rara ou mundana deve agir conforme a letra. O que nos interessa mesmo é se ela não existe e é uma tecnologia muito robusta, como a pólvora ou é algo mais plausível como uma baioneta. Acertada essas variações de complexidade devemos ver se o personagem tem conhecimentos suficientes para botar em pratica as pesquisas para realmente inventar uma arma por exemplo. Uma coisa é simplesmente amarrar com corda uma faca a uma pistola, outra coisa bem diferente é forja-la junto ao cano de modo que tudo fique balanceado e não prejudique a mira e entre outros fatores. Por fim caso o personagem não seja capaz de executar tal tarefa de pesquisa, mafufaturação e pratica o mais viável é conversar com alguém que entenda realmente de armas e forjas e passar a ideia para que junto a ele possa desenvolve-la.
As invenções devem ser coerentes com a trama.
Não vai ser algo do tipo "ah eu vi num filme um negocio que era assim e tals e queria ter um por que acho tri". Um rpg também não cor-de-rosa né. Se quisermos um mínimo de verossemelhança não se pode aceitar tal exigência. Mas se tal pedido estiver bem embasado e coerente com a situação em que o personagem está, nada mais aceitavel do que ver se a ideia e ver se pode ser viavel e de que forma pode ser feita seguindo o que já disse acima.


Um baita abraço, Luke!
 



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Gabriel Mueller - Joga RPG há 7 anos e é fã de Storyteller e cenários apocalipticos. Seu mundo gira em torno de Reinos de Ferro e Mundo das Trevas. Acha o RPG simplesmente fantástico! Estudante de Ciências da Computação na UFRGS e Técnico em Eletrônica. Faz teatro e escreve nas horas vagas.

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