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"Se um grifo não consegue se destacar no jogo, um gato não vai conseguir"

-jogador de um personagem cavaleiros dos céus, sobre o comentário do Mestre de que o gato da maga não estava tendo muito destaque nos jogos


Por Zell

sábado, 5 de março de 2011

Que comecem os jogos II – Dois Entram, Um Sai: gladiadores no cinema

No post anterior vimos alguns motivos que poderiam ser usados para fazer com que os PJs dos jogadores viessem a se tornar gladiadores.

A menos que o grupo resolva jogar com uma temática de gladiadores (dos quais o filme Gladiador e principalmente o seriado Spartacus: Blood and Sand são os melhores exemplos, provavelmente apenas um tempo do jogo seria dedicado a essa ambientação, e não há exemplos melhores do que em diversos filmes no cinema.

Gladiadores por um tempo

Os PJs foram capturados por um inimigo terrível que decidiu acabar com eles de maneira exibicionista e na frente de todos. Tem que ser uma vitória visível e gloriosa, e nada melhor que o grupo de aventureiros sendo massacrado por monstros terríveis na frente de toda a cidade.

Pensar nisso nos leva à clássica cena de Star Wars: episódio II, quando Obi-Wan, Anakin e Padme tem que enfrentar monstros poderosos em uma arena distante, com direito a combates espetaculares (e claro, a comentários sarcásticos de Obi-Wan).

Mesmo que as lutas não ocorram com monstros, ou sequer por obrigação de um vilão, ainda pode ser usado como passageiro para outros fins da aventura. Em Mad Max e a Cúpula do Trovão, terceiro filme da série (e embora o mais famoso, em minha opinião o mais fraco), o personagem de Mel Gibson luta como parte de um plano de enfrentamento a um dos poderes da cidade, elaborado em aliança com uma personagem que inicialmente aparece como adversária do personagem.

Partindo disso, poderíamos pensar em o guerreiro do grupo de jogadores atuar como gladiador para distrair o prefeito enquanto o ladino do grupo invade a prefeitura. Ou quem sabe os PJs recebem missão de eliminar um inimigo político de um nobre, mas temendo os poderes que ele possa ter (já que é citado como feiticeiro poderoso), o desafiam para lutar na arena, já que a cidade seque a tradição dos duelos em público, simulando um desentendimento com ele na taverna local.

Mais que lutas

Indo mais além do que simples lutas contra adversários ou monstros, podemos pensar na atuação de gladiadores em provas variadas.

Se um inimigo capturou os PJs, possivelmente saberia que eles são muito eficientes em combate, e ao invés de arriscar perder muitos de seus monstros ou gladiadores, poderiam obrigar os personagens a passar por desafios variados. É mais ou menos isto que ocorre no filme Fuga de Los Angeles. Embora o filme tenha uma ambientação futurística, Snake, personagem de Kurt Russel, torna-se gladiador por um tempo quando o inimigo, que governa a cidade, captura-o e obriga-o a uma curiosa competição de fazer cestas de basquetes em um curto período de tempo, sob pena de morte. A platéia vibra enquanto o personagem vai se cansando de correr de um lado para outro da quadra e a tarefa vai parecendo mais difícil.

Mecanismos similares a armadilhas podem ser pensados para desafiar os PJs, ou provas de força, condicionamento físico ou agilidade. Lutar acorrentado pode parecer batido, ao invés disso pense em ter que correr de um lado a outro da arena, que está cobeta de ácido, ou não se deixar arrastar por um elefante ou ogre, em uma variação do cabo de guerra.

Por fim, pode-se pensar em regras variadas mesmo para quando as arenas tiverem somente lutas. Dois entram, um sai, regra mostrado no já citado filme de Mad Max é um clássico exemplo. Nele, as lutas são sempre 1 contra 1, e até a morte, fazendo alusão a dois lutadores entrarem na arena, mas somente um sair. Em breve o próximo post da série, quando será tratado o glamour de ser um gladiador!




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