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"Se um grifo não consegue se destacar no jogo, um gato não vai conseguir"

-jogador de um personagem cavaleiros dos céus, sobre o comentário do Mestre de que o gato da maga não estava tendo muito destaque nos jogos


Por Zell

sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Testamento e Herança

Mais do que pretexto pra filmes de terror, onde alguém recebe uma mansão de herança e tem que passar uma noite no local para recebê-la em definitivo, o uso de testamentos e heranças pode ser uma boa fonte de histórias.
Nessa matéria veremos algumas idéias de como usar estes elementos para desenvolver aventuras com seus jogadores.



O uso de testamento pode ser utilizado até mesmo para reunir os Personagens dos Jogadores (PJs) no início da campanha, já que este encontro quase sempre apresenta dificuldades. Ao invés de reunir os personagens na taverna, o Mestre poderia utilizar o também comum elemento de terem sido todos contratados pelo mesmo indivíduo, e assim se juntando, embora de forma diferente do tradicional, precisando investigar detalhes apresentados em um testamento de um nobre local de forma não muito clara.
Outra possibilidade seria os PJs serem beneficiários do testamento, recebendo pequenos tesouros mas devendo cumprir alguma tarefa para ter o direito de recebe-los (lembra das casas mal assombradas dos filmes de terror, citado no início da matéria?). Eles poderiam ser parentes distantes – o que explicaria estarem no mesmo testamento – ou ainda terem sido citados devido a funções de destaque na cidade (“meu colar de jóias ficará com o sacerdote local que dedica sua vida ao nosso deus, enquanto um punhal de prata...”).

Continuando com a imensa gama de possibilidades, as dificuldades para os PJs poderiam ser maiores justamente em testamentos que estipulam benefícios não nominais. Então se o “sacerdote local” seria um beneficíário, pois quando o autor do testamento o escreveu o vilarejo possuia apenas um clérigo, mas agora há pelo menos três? E se um PJ for um desses clérigos? Um conjunto de aventuras poderia girar em torno de encontrar provas de que o testamento queria se referir a alguém específico, ou ainda visando provar que o PJ faz mais por merecer.

Os jeitos possíveis de utilizar testamentos e herança são muitos, mas os jogadores poderiam ter seus personagens envolvidos do outro lado da história. Talvez haja uma intimação para dar as posses e residência do tio de um dos PJs para o nobre local, pois morreu sei deixar herdeiros e o nobre clamou o direito da herança vacante. O nobre veria bens de sua família, ainda que não diretamente seu, serem tomados desta maneira?

Por fim, outro enfoque possível seria heranças sem bens de valor, como relíquias de família (tanto uma espada que há gerações está na família –como a empunhada por Shivara Sharpblade do cenário Tormenta – quanto itens simples como um colar, retratos dos antepassados, etc.), ou ainda uma menção pública destacando indivíduos valorosos, como os PJs, após terem salvo um vilarejo de ataque de ogres, serem citados, anos mais tarde, na praça pública como “herói valorosos que muito fizeram por pessoas de bem”, conforme exigia o testamento do prefeito local.

Como já dito, há diversas maneiras de se utilizar testamentos e heranças em nossas mesas, e relatei apenas algumas idéias que surgiram.

Outra sugestão?



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